Gnocchi, plural de gnocco, é uma palavra em italiano que, segundo a tradição, é derivada de nocchio, que significa “nó na madeira”. Trata-se de uma massa tradicional italiana originada no Oriente Médio que foi introduzida pelas legiões romanas durante a expansão do Império Romano nos países do continente europeu. No tempo dos romanos, os nhoques eram feitos de uma massa de mingau de sêmola misturada com ovos.
Nhoques são pequenos “bolinhos” elaborados, tradicionalmente, com farinha e batata cozida. Na preparação, a massa é enrolada formando rolinhos arredondados que são cortados em pequenos pedaços antes de serem rapidamente cozidos em água fervente, formando pequeninos “travesseiros” leves e macios.
Existem muitas variações de nhoques, principalmente na Itália. O nhoque à la romana, por exemplo, é um prato ao estilo romano cuja massa é preparada com sêmola e cozida no fogão, para só depois ser cortada em discos, disposta em uma assadeira e finalizada no forno.
O nhoque de ricota e o da Sardenha, também conhecido como Malloreddus, são outras duas variações elaboradas com sêmola de trigo duro e uma pitada de açafrão, o que resulta em uma massa mais densa.
O uso da batata foi uma inovação mais recente ocorrida após a expansão do cultivo desse tubérculo na Europa, no século XVI. O nhoque de batata é particularmente popular nas regiões de Abruzzo, Veneza, Veneto e Lazio.
29 é um dia de sorte!
Na América do Sul, em especial na Argentina, o ñoquis (grafia em espanhol) tomou outra dimensão: a tradição do Dia do Nhoque da Fortuna ou Nhoque da Sorte. A lenda sugere que, ao comer nhoque todo dia 29, a pessoa passará a ter mais sorte e sucesso financeiro. Essa tradição deriva dos imigrantes italianos que vieram trabalhar e viver na Argentina a partir do século XIX.
A história do Nhoque da Sorte
Há várias versões sobre a origem da tradição do nhoque da sorte. Uma delas envolve um jovem médico chamado Pantaleon que viveu no século VIII, se converteu ao cristianismo e peregrinou pelo norte da Itália realizando ações milagrosas. Muitos anos depois, em um dia 29, ele foi canonizado e se tornou São Pantaleão, um dos patronos de Veneza.
Uma parte da história conta que um dia, durante sua peregrinação, Pantaleon precisava se alimentar e não hesitou em pedir comida a alguns camponeses de Veneto. Embora muitos agricultores dessa época fossem pobres, eles o convidaram para compartilhar sua singela refeição. Agradecido, o médico os abençoou e, a partir de então, os camponeses tiveram um ano de pesca farta e colheitas excelentes.
Foi assim que 29 se tornou o dia de comer pratos de massa, em especial o nhoque, para homenagear São Pantaleão. Hoje, alguns saboreiam a receita acreditando que terão sorte pelos próximos 30 dias, outros comem apenas sete nhoques, mastigando sete vezes cada um, mas a maioria das pessoas prefere comer o prato inteiro, pois acreditam ser importante não sobrar nada.
Uma outra versão tem sua raiz na história dos antigos imigrantes italianos que migraram para a Argentina. Muitos desses imigrantes recebiam um salário baixo e o pagamento era normalmente feito no primeiro dia de cada mês. O maior desafio era administrar o pouco dinheiro que tinham para se alimentar durante todo o mês, o que fazia com que optassem por refeições mais baratas. Para aumentar o “esforço”, quando comiam nhoque, alguns colocavam uma cédula de dinheiro embaixo do prato e a carregavam nos dias seguintes para atrair mais sorte.
Independentemente da versão e da tradição de cada região, comunidade ou família, hoje em dia o que realmente importa é podermos saborear um delicioso nhoque no almoço ou jantar e, quem sabe, atrairmos mais sorte todos os dias!
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